segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Sobre onde "moças de respeito" não devem dormir *
Eu escolhi tuas mãos para entrelaçar às minhas.
Qual não foi o meu encanto!
Tuas mãos em mim rendem tantos cantos...
Passeiam pelos meus anseios,
Curam meus prantos
Quando escorrem-me aos olhos prelúdios de solidão.
"Não vai não!" Dedilha o meu corpo como tua obra-prima,
Diz que eu sou a tua menina, que vem aquecer-me do vento frio lá de fora,
Que me invadirá, outrora, quando sozinha.
E a gente se redescobre.
Desnudos, juntos, não a sós.
Tua mão cobre-me depois de uma longa noite de amor.
Adormeço.
O macio lençol de algodão tenta fazer o papel das tuas mãos.
Só tenta!
No quarto ao lado, você lamenta:
"MALDITAS CONVENÇÕES!"
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* Em tempo:
Por menos "mulher de família não dorme com namorado, não transa na primeira noite" e afins. Por menos moralismo, mais amor.
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