É sempre no passado a união.
É sempre no presente a intersecção.
É sempre no futuro o não.
Não pertence, não contém, não convém.
Separação.
O vazio nesse sempre é sempre subconjunto de toda a multidão.
domingo, 31 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Smart phone, dumb life
Venha turn on seu phone.
Saiba que ele é very smart.
Na hora do rush, o 3G dá um up.
A sua interface é hightech,
Num touch, eu checo as novidades.
Contato a friendzone,
Confirmo presença no happy hour.
Se vem face to face, ignoro.
Falar é tão last week. Olho no olho tá pra lá de Marrakesh.
Mando adicionar no Face, confirmo friend request.
No chat, viro BFF.
Eu só vivo online.
Se perco a conexão,
Put a keep are you,
Turn off a social life.
sábado, 23 de março de 2013
Se métrica
Em uma tentativa tola quis ter uma vida equilibrada e simétrica e acabou tornando a poesia sem métrica.
Deixe o poeta amar até a última lágrima, o palhaço sorrir até chorar, a criança pular até cair.
Deixe Nero incendiar, deixe a chama subir e te consumir.
Não, não pare por medo de ir.
E quando enfim o caminho descobrir, dane-se tudo.
Viva rimas e versos brancos.
A vida tem lá seus encantos!
Ponto Ação
? Tudo começou com uma pergunta e o mundo foi sendo construído.
! Houve quem exclamasse,
. Quem apontasse,
... Quem continuasse.
Eu assisto de longe e faço parte.
Sou criatura, criação, escritor,
Ator e público de um
Instante que persiste
n
s
i
s
t
em não ter f i m.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Eu quero desconstruir o concreto dos teus dias
Eu quero enquadrar meus sonhos numa tela.
Eu quero uma aquarela pra pintar o sete.
Eu quero me perder e me achar por aí.
Entrequadrar os 33 graus deste dia tão belo.
Eu quero contemplar esse céu tão puro.
Onde as nuvens mesclam-se ao azul mais tênue.
Eu só quero três poderes: ver, ouvir e sentir o urbano tão verde destas terras.
Onde muitos são os poderes; poucas,as funcionalidades.
Eu quero atravessar ziguezagueando as seis faixas desse Eixão de meu Deus,para sentir a adrenalina correr, o coração pulular, entender o que é Vida.
Eu quero asas para atingir o cume e de cima olhar a perfeita sintonia desse lugar.
Eu quero voar longe e permanecer aqui.
Eu quero transcrever em palavras este céu de Monet.
Tão impressionante, quanto impressionista.
Eu quero pintar em versos essa epifania que me invade e me evade em olhos que sorriem.
Eu quero uma aquarela pra pintar o sete.
Eu quero me perder e me achar por aí.
Entrequadrar os 33 graus deste dia tão belo.
Eu quero contemplar esse céu tão puro.
Onde as nuvens mesclam-se ao azul mais tênue.
Eu só quero três poderes: ver, ouvir e sentir o urbano tão verde destas terras.
Onde muitos são os poderes; poucas,as funcionalidades.
Eu quero atravessar ziguezagueando as seis faixas desse Eixão de meu Deus,para sentir a adrenalina correr, o coração pulular, entender o que é Vida.
Eu quero asas para atingir o cume e de cima olhar a perfeita sintonia desse lugar.
Eu quero voar longe e permanecer aqui.
Eu quero transcrever em palavras este céu de Monet.
Tão impressionante, quanto impressionista.
Eu quero pintar em versos essa epifania que me invade e me evade em olhos que sorriem.
domingo, 17 de março de 2013
Endomingar
O cheiro do bolo de cenoura não se espalhou pela casa.
Não há o calor de outrora.
As ruas no domingo estão vazias.
Tão vazias quanto eu sem você.
Hoje eu acordei endomingada.
Falta o Hitchcock na minha tv, falta eu e você.
Falta o seu lençol, os tais sóis dos seus abraços.
Eu quero endomingar com você
Ver um filme.
Ou não.
Dormir com sua voz entoando Chico aos meus ouvidos.
Ou não.
Acordar, talvez.
Com você fungando meu pescoço.
É domingo, meu bem, vem comigo.
Visto aquele vestido florido outra vez.
E então, você segura a minha mão.
Segura firme, ao som do baião.
Em rodopios incessantes, tomemos o salão.
Me vê um pé-de-moleque, uma paçoca e uma canjica.
Nosso amor é fogueira de noite de São João.
"E no terreiro, o seu olhar, que incendiou meu coração!"
Não há o calor de outrora.
As ruas no domingo estão vazias.
Tão vazias quanto eu sem você.
Hoje eu acordei endomingada.
Falta o Hitchcock na minha tv, falta eu e você.
Falta o seu lençol, os tais sóis dos seus abraços.
Eu quero endomingar com você
Ver um filme.
Ou não.
Dormir com sua voz entoando Chico aos meus ouvidos.
Ou não.
Acordar, talvez.
Com você fungando meu pescoço.
É domingo, meu bem, vem comigo.
Visto aquele vestido florido outra vez.
E então, você segura a minha mão.
Segura firme, ao som do baião.
Em rodopios incessantes, tomemos o salão.
Me vê um pé-de-moleque, uma paçoca e uma canjica.
Nosso amor é fogueira de noite de São João.
"E no terreiro, o seu olhar, que incendiou meu coração!"
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