Eu nasci em versos. Em versos, me criei.
Se parar de versar, ao inverso ficarei.
Passa a moça bonita na rua, passa o ônibus, o cobrador,
Passa o senhor com seus sessenta anos, a velhinha e seu
tricô.
Do diverso faço verso, uniVERSOS fundei.
Assisto da calçada.
Eles passarão, a poesia passarinho.
Voando, vagando, cantarolando em vozes de cantor.
Planando pelo horizonte, desbaratinando por aí...
Nenhum comentário:
Postar um comentário