terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A poesia pede passagem


Eu nasci em versos. Em versos, me criei.
Se parar de versar, ao inverso ficarei.
Passa a moça bonita na rua, passa o ônibus, o cobrador,
Passa o senhor com seus sessenta anos, a velhinha e seu tricô.
Do diverso faço verso, uniVERSOS fundei.  
Assisto da calçada.
Eles passarão, a poesia passarinho.
Voando, vagando, cantarolando em vozes de cantor.
Planando pelo horizonte, desbaratinando por aí...

Nenhum comentário:

Postar um comentário